quinta-feira, 23 de junho de 2011

EVENTOS IGREJA E CAMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS











“MUDANDO SITUAÇÕES COM A AJUDA DE JESUS” ( JO 8/4)


Na vida normalmente escolhemos seguir uma filosofia que mais se adeque aquilo que achamos correto, se estivessemos hoje nos tempos de Jesus e os Fariseus, de que lado você estaria? Reflita um pouco.....

Passava-se o dia, uma mulher  semi nua, é trazida ao mesmo chão onde Jesus escrevia palavras, que nunca fora reveladas na bíblia.
O homem que com ela dividia sua cama, sorrateiramente escapara, mas ela não, e talvez tenha sido entregue por algum outro homem, amigo daquele que às escondidas ‘saciava sua lascívia’.
Assim, seguiu para o leito do pecado ou para a esquina da traição uma horda de fariseus "pseudos santos" preparavam-se para matá-la.

Agora, lá está ela nua, com a face encoberta pelo estigma da vergonha, que quanto mais se cobre a face, mais escancara os sentidos.

“Moisés nos diz na Lei que mulheres como esta, apanhada em flagrante adultério, devem ser apedrejadas. O que tu dizes?” — indagavam os santos, babando e com as mãos nas lisas pedras de matar o que se deseja.
Erguendo-se do chão onde escrevia, Ele fitou a todos, profundo nos olhos do coração, e viu que a mulher que ali estava era muito mais inocente do que todos eles.
“Quem dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedras!” — e, assim falando, voltou a escrever no chão.

A consciência cansada dos mais velhos logo se manifestou com as lembranças de muitas e muitas transgressões, tanto exteriores quanto interiores. Os mais novos, porém, cheios de arrogantes inocências e vaidosas ignorâncias, ainda fizeram pose de quem iria atacar. Porém, a percepção de que os senhores mais velhos já não estavam na praça os fez voltar atrás, e, então, lentamente, saíram todos, ficando apenas a mulher e Jesus.

“Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?”
“Não, Senhor!” — disse ela, gelada... Começando a respirar outra vez.
“Nem eu tampouco te condeno. Vá, e não peques mais!” — afirmou Jesus.

Por que Ele não a condenou?

“Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa transgressão”, é a resposta de Davi, sacada e usada por Paulo em Romanos, devidamente aplicada ao fato de que Deus perdoa a quem quer.

“Ficando só a mulher e Jesus”. É sempre assim, ninguém entre mim e Deus, ele não permite que ninguém fique. Ele despede a todos pela volta de seus juízos sobre eles próprios; e, na solidão, ficamos somente Ele e eu; somente você e Ele; somente Ele e a mulher.
Deus abomina o juízo de um homem contra outro em nome de “Deus”, ou em qualquer outro nome.

Mas, sobretudo, o que Deus não agüenta mesmo é um coração que transforma vergonha em arrependimento, dor em sabedoria, erro em compreensão, estultícia em sensatez, e que sabe que morto ou vivo a consciência agora é uma só: não mais se entregar àquilo que apenas destrói e faz mal.
A esses tais Deus sempre perdoa!
Entretanto, de tudo o que se poderia dizer aos "Everests" de fartura de opções e aplicações de tal ocorrência entre Jesus e a mulher, o que de fato é a única coisa importante é esse “nem eu tampouco te condeno”.
Afinal, de que adianta o mundo inteiro nos absolver e nos imputar credibilidade, honra, e respeito, se Ele não nos disser “... eu não te condeno”?

Portanto, a grande questão não é como eu vejo a Ele, mas como Ele me vê!

E o que Ele viu naquela mulher foi uma pessoa que apesar de seus pecados, jamais faria com ninguém o que estavam fazendo com ela. E esta confissão quase nunca é ouvida pela multidão, pois a multidão não quer ouvi-la; e também porque ninguém em tal estado tem voz para bradar para fora, mas tão somente para dentro.

Neste momento, enquanto escrevo isto, em milhões de lugares da Terra, em centenas de paises diferentes, há incontáveis situações idênticas a esta aqui descrita, as quais com outras caras estão se repetindo.
E em todas elas, no fim, ficará apenas a pessoa e Jesus, mesmo que a pessoa não saiba que é Jesus ou mesmo quem é Jesus, pois a única coisa que interessa para o perdão de Deus não é que a pessoa conheça a Jesus, mas sim que Jesus conhece a pessoa.
Então Ele sempre diz: “Nem eu tampouco te condeno. Vá e não peques mais!”

E, para a perplexidade de muitos fariseus pseudos santos, um dia ver-se-á a multidão dos que nem sabiam que estavam diante de Jesus, como aquela mulher também não sabia, e que receberam o perdão que lhes veio do Santo Desconhecido que apenas lhes garantiu que as pazes com Deus já estavam feitas, e que a vida poderia continuar, só que agora melhor e diferente.

Ora, isso acontece apenas num lugar chamado consciência.
A consciência dos que queriam apedrejar os fez deixar a presença de Jesus. Mas a consciência da apedrejada a fez ficar; e mesmo sem saber quem era Aquele que não a condenava, mas antes a perdoava, aceitou o Seu perdão e se perdoou.
Afinal, quem haverá de poder ir e não pecar mais se ele(a) próprio(a) não tiver aceitado o perdão de Deus e, mediante tal perdão, a si mesmo não se perdoar?
“Nem eu tampouco te condeno. Vá e não peques mais!”
Multidão ou Jesus? O que tens em suas mãos pedras ou amor?
“Bem aventurado aquele a quem o Senhor não imputa pecado...”